Olheiras persistentes? Descubra 10 causas pouco conhecidas e como eliminá-las de forma eficaz

Olheiras não são apenas sinal de cansaço

Embora comumente associadas à falta de sono, as olheiras podem ter diversas origens, muitas vezes negligenciadas. Fatores genéticos, estrutura óssea, espessura da pele, alergias e até mesmo hábitos de vida contribuem significativamente. No Brasil, é comum notar olheiras mesmo entre pessoas jovens e descansadas. Tratar os sintomas sem conhecer a causa exata pode agravar a aparência.

Tipos de olheiras: conheça antes de tratar

As olheiras se classificam em quatro tipos principais, cada uma exigindo abordagens distintas:

  • Olheiras pigmentares: causadas pelo acúmulo de melanina, geralmente devido à exposição solar ou atrito repetido.
  • Olheiras vasculares: azuladas ou arroxeadas, visíveis sob peles finas, causadas por má circulação.
  • Olheiras estruturais (de sombra): provocadas por sulcos ou perda de volume, criando sombra natural.
  • Olheiras mistas: combinação de dois ou mais fatores anteriores.

Uma avaliação com dermatologista é essencial para identificar corretamente o tipo de olheira e escolher o tratamento mais adequado.

Olheiras pigmentares: cremes clareadores funcionam?

Para olheiras de coloração marrom ou acinzentada, produtos com niacinamida, ácido kójico ou arbutina são eficazes. Contudo, o uso deve ser acompanhado de protetor solar FPS 50 ou superior. No Brasil, cremes despigmentantes de qualidade variam entre R$ 80 e R$ 200. O uso de produtos irritantes ou sem comprovação pode piorar a pigmentação.

Olheiras vasculares: nem sempre é culpa do sono

Essas olheiras aparecem por má circulação sanguínea na região ocular. A pele fina permite que os vasos fiquem visíveis, especialmente em pessoas de pele clara. Condições como rinite alérgica, comuns no Brasil, também contribuem. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% da população brasileira sofre com algum tipo de alergia respiratória. Compressas frias, cremes com cafeína e melhora na qualidade do sono ajudam a aliviar esse tipo de olheira.

Olheiras estruturais: a culpa pode ser da anatomia

Com o envelhecimento, há perda de colágeno e gordura na área inferior dos olhos, criando sulcos e sombras. Esse tipo de olheira não melhora com cremes. O tratamento mais indicado são os preenchimentos com ácido hialurônico, disponíveis em clínicas dermatológicas por valores entre R$ 1.000 e R$ 2.500 por sessão no Brasil. O efeito dura de 8 a 12 meses, dependendo do produto.

Olheiras mistas: combinação exige abordagem multidisciplinar

As olheiras mistas são as mais comuns e difíceis de tratar. Um tratamento eficaz pode combinar peeling, luz pulsada intensa (IPL), preenchimento e uso contínuo de cosméticos específicos. Algumas clínicas em São Paulo e Curitiba oferecem pacotes integrados com valores que vão de R$ 2.000 a R$ 5.000, conforme as técnicas utilizadas.

Hábitos que agravam as olheiras

Além de fatores biológicos, certos comportamentos do dia a dia intensificam as olheiras:

  • Privação de sono ou má qualidade do sono: afeta a regeneração celular noturna.
  • Exposição prolongada à luz azul de telas: promove estresse oxidativo e inflamação da pele.
  • Fricção frequente nos olhos: agrava a pigmentação e causa microlesões.
  • Deficiência de ferro: reduz a oxigenação, deixando a pele mais pálida e azulada.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 25% das mulheres brasileiras em idade fértil apresentam níveis baixos de ferro — fator que pode influenciar diretamente na formação de olheiras.

Top 5 soluções eficazes para tratar olheiras

  1. Compressas frias: reduzem inchaço e melhoram a circulação local.
  2. Protetor solar FPS 50+: indispensável para prevenir e tratar pigmentações.
  3. Cremes com vitamina C ou K: clareiam a região e fortalecem vasos capilares.
  4. Laser fracionado ou radiofrequência: estimulam a produção de colágeno e uniformizam o tom da pele.
  5. Preenchimento com ácido hialurônico: ideal para olheiras profundas e estruturais.

É recomendável consultar um dermatologista antes de iniciar qualquer tratamento invasivo.

Como escolher bons produtos nas farmácias

Nem todo cosmético “milagroso” cumpre o que promete. É importante buscar produtos com ingredientes cientificamente comprovados, como retinol, peptídeos e vitamina C estabilizada. Cremes com cafeína oferecem melhora temporária para bolsas, mas não tratam pigmentação nem estrutura. Evite fórmulas com álcool e fragrâncias fortes que irritem a região ocular.

Quando procurar um especialista

Se as olheiras persistirem por mais de seis meses mesmo com cuidados, é hora de procurar um dermatologista. Avaliações com dermatoscopia e exames clínicos ajudam a identificar o tipo exato de olheira e personalizar o tratamento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a procura por procedimentos estéticos não invasivos aumentou mais de 30% nos últimos 5 anos.

Alimentação que favorece a saúde da região dos olhos

A nutrição correta também desempenha papel essencial no controle das olheiras:

  • Ferro: carnes vermelhas, feijão, espinafre.
  • Vitamina C: laranja, acerola, brócolis.
  • Antioxidantes: frutas vermelhas, chá-verde, cacau 70%.

Reduza o consumo de sal e bebidas alcoólicas, e mantenha uma boa hidratação com pelo menos 2 litros de água por dia.

Constância e abordagem correta: os segredos para eliminar as olheiras

As olheiras não desaparecem da noite para o dia. Identificar a causa, escolher o tratamento adequado e manter uma rotina consistente são os principais pilares para um resultado eficaz. Evite receitas caseiras arriscadas e invista em cuidados personalizados e profissionais.

※ Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui a avaliação médica. Em caso de dúvidas, consulte um dermatologista credenciado.